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Gestão em Minas: comunidades terapêuticas serão mapeadas em censo estadual e nacional
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O censo será realizado com o objetivo de identificar essas comunidades, conhecer sua distribuição, estrutura de funcionamento e capacidade de atendimento
Os primeiros passos para o início do Censo das Comunidades Terapêuticas, em Minas Gerais, foram dados nesta quarta-feira (8) na Cidade Administrativa, com a capacitação de 22 pesquisadores. O trabalho tem o apoio da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), por meio de suporte técnico e logístico da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas (Supod). O censo será realizado em todo o país com o objetivo de identificar essas comunidades, conhecer sua distribuição, estrutura de funcionamento e capacidade de atendimento em todo o território nacional.
A iniciativa é da Secretaria Nacional sobre Drogas (Senad), em parceria com as Federações das Comunidades Terapêuticas, com a participação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os resultados obtidos no censo servirão de base na definição de estratégias para o fortalecimento e a integração da rede de atendimento a usuários de álcool e outras drogas.
O subsecretário de Políticas sobre Drogas, Cloves Benevides, avalia o trabalho como um “esforço entre a Senad e o Governo de Minas que pode auxiliar as políticas públicas de combate e prevenção às drogas no estado”. Em Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins a supervisão do censo ficará sob a responsabilidade da Federação das Comunidades Terapêuticas Evangélicas do Brasil (Feteb).
Responsabilidades
A Secretaria Nacional sobre Drogas é responsável pelo financiamento do projeto, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre cuida de toda a parte administrativa, como contratações e repasses de recursos, e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul é responsável pelo processamento das informações. Nos estados da Região Norte e Nordeste a supervisão ficará a cargo da Federação Norte e Nordeste das Comunidades Terapêuticas (Fennoct), no Rio de Janeiro e São Paulo pela Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (Febract) e nos estados da Região Sul pela Cruz Azul no Brasil. A coordenadora do projeto, Andreia Diel, destaca que o Censo das Comunidades Terapêuticas será viabilizado graças “a uma aliança de competências de profissionais e instituições de todo país”.
As Federações das Comunidades Terapêuticas devem, entre outras atribuições, treinar e supervisionar os coletadores de informações, produzir relatórios semanais sobre o andamento do censo e enviar os dados para a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “No censo as comunidades terapêuticas não serão avaliadas. A intenção é divulgar para as famílias e técnicos, instituições governamentais e não governamentais onde estão e que tipo de atendimento realizam as comunidades de todo o país” enfatiza a psicóloga e técnica do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid), Eliana Berger.
Fonte: Agência Minas
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