Arquivos do Blog

Gestão Anastasia: Secretaria de Saúde alerta população para os sintomas da tuberculose

Dia de combate à doença é lembrado em todo o mundo dia 24 de março

No Dia Mundial de Combate à Tuberculose, lembrado neste sábado (24), a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), alerta a população para os sintomas da doença que aparentemente são inofensivos.

Para evitar o contágio e proliferação da patologia, que chega a matar cerca de dois milhões de pessoas no mundo todo, a Secretaria de Saúde, por meio da Coordenação Estadual de Pneumologia Sanitária, atua em todo o Estado com o objetivo de formar e capacitar agentes de saúde e referências técnicas em TB das regionais e dos municípios prioritários, com relação aos principais cuidados, formas de tratamento e a própria sensibilização da sociedade civil no engajamento ao combate da tuberculose. O Estado também investe no monitoramento da doença, bem como a premiação das unidades que apresentam melhores indicadores, a divulgação de experiências exitosas (cases) para que outros municípios possam aplicá-las, além da otimização da Rede de Monitoramento e Avaliação para o Controle da Tuberculose.

De acordo com a coordenadora Estadual de Pneumologia Sanitária da SES, Fabiana Almeida, todos os municípios de Minas Gerais possuem capacidade para realizarem o tratamento contra a tuberculose na atenção primária (postos de saúde), salvo os casos mais complexos que necessitam de internação, uma vez que os medicamentos usados no combate à patologia são disponibilizados gratuitamente pelo SUS e ministrados por agentes de saúde capacitados. “O paciente infectado pela tuberculose, muitas vezes, após dar início ao tratamento, observa uma melhora significativa nos sintomas, e acaba abandonando a terapia, sem a ter concluído. Esta atitude pode acarretar no agravamento do caso, tanto no combate ao bacilo, no custo financeiro, quanto na transmissão para demais pessoas”, declarou.

A doença

A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada pelo bacilo de koch, afeta principalmente os pulmões podendo também ocorrer em outros órgãos do corpo como, por exemplo, ossos, rins e meninges. O sintoma característico da doença é tosse contínua por mais de três semanas podendo, posteriormente, apresentar secreções, como pus ou sangue, além do cansaço excessivo, febre, prostração, sudorese noturna (suor excessivo), falta de apetite e emagrecimento. Em Minas, por exemplo, 6% dos pacientes não seguem as recomendações médicas até estarem definitivamente curados, fazendo assim que as bactérias presentes no organismo fiquem ainda mais fortes.

Prevenção, tratamento e transmissão

Para prevenir o contágio com a doença é necessário imunizar todas as crianças de até quatro anos de idade, obrigatoriamente as menores de um ano, com a vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin). As crianças portadoras do vírus HIV não devem receber a vacina. A transmissão da patologia é feita de forma direta, podendo ocorrer de pessoa para pessoa via gotículas de saliva, e por meio do contato prolongado em ambientes fechados e pouco ventilados. Já o tratamento é feito a base de antibióticos, compostos por quatro fármacos, gratuitamente distribuídos pelos postos municipais de atendimento e dura em média seis meses.

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/secretaria-de-saude-alerta-populacao-para-os-sintomas-da-tuberculose/

Gestão em Minas: Secretaria de Saúde garante cuidado e atenção à mulher mineira

Por meio de programas, projetos e investimentos, Governo promove a humanização da assistência às mineiras
Marcella Marques/SES-MG
Secretaria de Saúde realiza trabalho de prevenção do câncer de colo do útero e mama
Secretaria de Saúde realiza trabalho de prevenção do câncer de colo do útero e mama

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), comemora os resultados alcançados pela Política Estadual de Saúde da Mulher, que objetiva, por meio de ações preventivas, educativas, protetoras, curativas e reabilitadoras, garantir a saúde das mulheres mineiras.

Um importante indicador do conjunto de ações implantadas pelo Governo é a queda da mortalidade materna. Em 2003, a Razão de Morte Materna no Estado era de 39,01 óbitos a cada 100 mil partos. No ano passado, a taxa de óbitos caiu para 32,88, o que mostra uma redução de 15,88%.

Isso só foi possível após a implantação do Programa Viva Vida, criado em 2003, que visa reduzir a mortalidade infantil e materna em Minas. A rede foi planejada de modo que ambas possam ter atendimento de qualidade o mais próximo possível da região de sua moradia. As ações de fortalecimento da rede vão desde a prevenção, assistência integral a mulheres e crianças, às ações educativas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, além da assistência à gestante.

Nesse período, o Estado investiu R$ 129,5 milhões na estruturação da Rede Viva Vida, um marco na assistência materno-infantil em Minas. O Viva Vida realizou mais de 2 milhões de mamografias e aumentou em 307,8% o número de UTIs Neonatal em oito anos, cobrindo uma população de mais de 8 milhões de gestantes e crianças em todo o Estado. Em 2009, 65% das gestantes atendidas pelo SUS em Minas fizeram sete ou mais consultas durante o pré-natal. Em 2003, apenas 48% das mulheres conseguia esse número de consultas.

Pontos de atenção à saúde foram criados, como a Casa da Gestante e os Centros Viva Vida de Referência Secundária (CVVRS). Os centros oferecem consultas ginecológicas, exames de prevenção de câncer de mama e de colo uterino e atendimento especializado a gestantes e recém-nascidos de alto risco. Em todo o Estado já são 25 centros e outros quatro devem ser implantados em 2012.

A SES promove, ainda, o Projeto Mães de Minas, que é um conjunto de ações de saúde voltadas para a proteção e cuidado da gestante e da criança cercando-as de cuidados, desde o início da gravidez até o nascimento, crescimento e primeiro ano de vida do bebê. A proposta é identificar todas as gestantes, logo no início da gravidez, por meio da implantação do Sistema de Identificação da Gravidez em Minas.

Medidas preventivas

Outro trabalho de conscientização da SES é a prevenção do câncer de colo do útero e mama. Para isso, a coordenação estadual do Programa de Combate ao Câncer do Colo do Útero e Mama realiza ações de voltadas para a promoção e prevenção à saúde.

No ano passado, para fortalecer as ações de controle do câncer de mama, o Governo de Minas anunciou um conjunto de ações que até 2014 vão impactar na redução da mortalidade em mulheres de 45 a 69 anos. Trata-se de um estímulo a mamografias por rastreamento do Programa Viva Vida para aumentar o acesso das mulheres mineiras que dependam do SUS ao exame de mamografia. Em 2011, 306.414 mulheres realizaram a mamografia na faixa etária de 45 a 69 anos, de acordo com dados parciais.

Outra ação importante aconteceu em outubro, em comemoração ao Outubro Rosa, onde a SES disponibilizou um caminhão com mamógrafo, que se deslocou por 11 municípios de Minas Gerais. Ao todo foram feitas 836 mamografias. Também no ano passado, foi ampliada a faixa etária para o exame que detecta o câncer do colo do útero, se estendendo de 59 para 64 anos. Em Minas Gerais, dados parciais do Programa Viva Mulher, mostram que, em 2011, 1.016.611 exames de colo do útero foram realizados na faixa etária de 25 a 59 anos.

De acordo com o coordenador estadual do Programa de Combate ao Câncer do Colo do Útero e Mama Sérgio Bicalho, a importância de se ampliar a faixa etária se deve ao fato de uma mudança no comportamento sexual das mulheres acima de 50 anos e à maior longevidade da mulher brasileira. “As mulheres estão vivendo mais e mantendo vida sexual ativa. E por isso devem continuar realizando os seus exames de prevenção. É recomendado que o intervalo entre os exames seja de três anos, após dois exames negativos, com intervalo anual”, avalia. “Por ser o câncer uma doença silenciosa, muitas mulheres não realizam os exames periodicamente”, finaliza.

A SES mantém, ainda, em parceria com a coordenação Estadual de DST/Aids, o Plano de Enfrentamento da Epidemia de Aids e outras DST entre Mulheres do Estado de Minas Gerais, com grande representação da sociedade civil organizada, tendo como objetivo principal a redução da vulnerabilidade às DST e Aids em mulheres. O Plano conta com ações de promoção, prevenção e assistência, abordando temas polêmicos, tais como as diferenças de gênero, violência contra mulher, preconceitos de todos os tipos e diferenças sócio-econômicas cada vez mais marcantes.

Fonte: Agência Minas

Governo de Minas: Secretaria de Estado de Saúde abraça a causa da Campanha da Fraternidade

Objetivo é estabelecer diretrizes para atuação conjunta de agentes mobilizadores da SES e da comunidade católica na promoção da saúde pública e coletiva

Fernanda Toussaint
Secretário Antônio Jorge de Souza Marques (centro) durante Seminário Mães de Minas
Secretário Antônio Jorge de Souza Marques (centro) durante Seminário Mães de Minas

Foi com base no lema da Campanha da Fraternidade de 2012 “Que a Saúde se Difunda sobre a Terra”, que traz como tema “Fraternidade e Saúde Pública”, que a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) apresentou à CNBB uma proposta de articulação e integração para a discussão do tema. A iniciativa ocorreu nesta terça-feira (28), durante o Seminário Mães de Minas, promovido pela Associação dos Amigos da Pastoral da Criança (AAPAC), parceira da secretaria no projeto.

Segundo o secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, a Saúde Estadual irá articular suas ações com a da Campanha da Fraternidade 2012 em conjunto com as pastorais, igrejas e agentes vinculados aos estados e municípios. “Iremos estabelecer diretrizes para atuação conjunta de agentes mobilizadores da SES-MG e da comunidade católica na promoção da saúde pública e coletiva. Realizaremos um alinhamento dos discursos e práticas dos mobilizadores perante os públicos de relacionamento das campanhas da fraternidade e àquelas desenvolvidas pela SES-MG, além de fortalecermos, particularmente, a atuação dos agentes mobilizadores em duas frentes de trabalho: Programa Estadual de Controle Permanente da Dengue e Programa Mães de Minas, afirmou.

Para Dom José, a parceria entre a SES e a CNBB, por meio da AAPAC, veio em uma boa hora, uma vez que tem trabalhado para promover a saúde da população, em especial a dos mais carentes. “Temos de estimular a saúde no sentido pleno. A AAPAC vestiu a camisa e tem gerado positivos muito bons.”

A proposta, que busca o fortalecimento das ações da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Estado, usará a técnica da comunicação, por meio da mobilização social, como forma de promover a saúde e a prevenção de doenças e outras variáveis que coloquem a vida em risco.

A mobilização dos cidadãos tem um papel crucial na sociedade, uma vez que possibilita o debate público capaz de gerar soluções positivas. A comunicação possui, assim, funções que podem ser estrategicamente articuladas, o que garante a divulgação do projeto e a participação efetiva das pessoas.

Utilizando essa técnica há alguns anos em vários programas que necessitam da ampla adesão e participação da sociedade, a SES-MG tem colhido bons frutos. A Razão da Morte Materna (RMM) de 2011 foi 29% menor que em 2010. Já as notificações dos casos de dengue reduziram 77% em 2011, em comparação com o ano de 2010.

Campanha

Há 48 anos, a campanha da fraternidade, durante a Quaresma, debate temas de interesse público em todo o país. A ação, uma iniciativa da Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, busca despertar a solidariedade dos seus fiéis e da sociedade em relação ao problema propondo soluções.

Fonte: Agência Minas