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Gestão Eficiente: abertura de empresas no Centro-Oeste de Minas cresce 15% ao ano
Balanço do Minas Fácil mostra que a região se destaca na formalização de empreendimentos

O Centro-Oeste de Minas é uma das regiões que mais se destaca na abertura de empresas, com um índice de formalização de empreendimentos que cresce de 10% a 15% ao ano. A informação é do diretor de Gestão da Informação e Modernização da Junta Comercial de Minas (Jucemg), Alex Barbosa, que atribui esse desempenho às facilidades proporcionadas pelo Minas Fácil, serviço do Governo do Estado que visa agilizar e desburocratizar o processo de abertura de empresas, reduzindo a informalidade. “A simplificação dos processos garante aos empresários a melhoria do ambiente de negócios, ganhando em eficiência e competitividade, importantes fatores para que o Estado continue crescendo e atraindo investimentos, principalmente gerando empregos de qualidade”, ressaltou Alex Barbosa.
O Minas Fácil começou a ser implantado na região há cinco anos. Nesse período foram formalizados quase 30 mil novos empreendimentos nas unidades do serviço localizadas em sete cidades da região: Arcos, Bom Despacho, Divinópolis, Formiga, Lagoa da Prata, Nova Serrana e Piumhí. Na maioria dos municípios, o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios foi o segmento que mais abriu empresas desde junho de 2008 até abril de 2012.
Impacto na economia
Divinópolis é um exemplo de como o programa tem causado impacto na economia dos municípios. Um dos segmentos que ganhou com o Minas Fácil é o de vestuários e acessórios que, segundo o Sindicato das Indústrias do setor, gera cerca de 18 mil empregos diretos e indiretos e movimenta R$400 milhões por ano, na cidade. Os dados da Jucemg mostram que no município, só em maio deste ano, foram formalizadas 263 novas empresas. E, desde que foi inaugurada em junho de 2008, a unidade do Minas Fácil registrou a abertura de mais de 12 mil novos empreendimentos, a maioria no setor de confecções.
A empresa de Felipe Lopes Cunha entrou nessa estatística. A loja dele, que vende casacos de couro e calçados femininos, abriu as portas em dezembro do ano passado e o comerciante conta que ficou impressionado com a agilidade para a formalização do negócio: “Todo mundo falava que os trâmites iriam demorar três meses, mas os papéis correram bem rápido”, afirma. O diretor de Gestão da Informação e Modernização da Jucemg informa que o tempo médio para a abertura de um empreendimento por meio do Minas Fácil é de 8 a 9 dias, e que para assegurar que este prazo seja cumprido a Jucemg faz um monitoriamento mensal nas unidades em todo o Estado.
Para o secretário de Planejamento de Divinópolis, David Maia D`Oliveira, o Minas Fácil promove o desenvolvimento econômico do município na medida em que incentiva o empreendedorismo e a geração de empregos por meio de um serviço simplificado e ágil. Além disso, de acordo com o secretário, o banco de dados gerado pelo Minas Fácil é uma importante fonte de consulta para o poder público municipal de Divinópolis. “Nossa cidade é uma terra de empreendedores e conta com uma economia extremamente diversificada. Acredito que a modernização da gestão pública é o único caminho para a melhoria da qualidade de vida das famílias mineiras”, finaliza David D`Oliveira.
Histórico
Iniciado em 2004, o Minas Fácil é gerenciado pela Jucemg que conta com 91 pontos de atendimento em todo Estado. O serviço estabelece a interligação dos principais órgãos públicos envolvidos na abertura de empresas: Receita Federal do Brasil, Secretaria de Estado da Fazenda, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros Militar e prefeituras municipais. Isso evita a peregrinação do empreendedor por diversos locais para dar seguimento ao processo de formalização do negócio. “Esta iniciativa reduziu comprovadamente o tempo de abertura de empresas e, por isso, o Minas Fácil foi destaque em relatório do Banco Mundial, que revelou Minas Gerais como o Estado com o menor tempo médio de constituição de empresas no País, com prazo de 9 dias”, afirmou o diretor de Gestão da Informação e Modernização da Jucemg.
Gestão da Saúde: efeitos dos medicamentos distribuídos no Estado contam com acompanhamento constante da Funed
Equipes de Farmacovigilância atuam para assegurar a qualidade e a eficácia de produtos distribuídos no SUS
Para assegurar a qualidade de seus serviços e produtos, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) realiza acompanhamentos constantes dos efeitos de medicamentos, soros e vacinas produzidos. É a chamada Farmacovigilância, que é o conjunto de atividades exercidas por equipes da Funed, por meio do recebimento ou busca de notificações de eventos adversos ou quaisquer problemas relacionados aos medicamentos. Cabe a esta equipe realizar a comunicação às autoridades competentes, acompanhar o processo de análise e estabelecer, como um compromisso com a saúde pública, garantias de segurança, qualidade e eficácia de cada um dos produtos distribuídos gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com a responsável pela sub-gerência de Farmacovigilância e Estudos Clínicos da Funed, a farmacêutica Cristine de Araújo Silva, este conjunto de ações permite acompanhar os produtos que já estão no mercado para se detectar, avaliar, compreender e prevenir efeitos adversos que podem estar relacionados aos medicamentos, soros e vacina. “O principal objetivo é a busca de informações relacionados a cada produto, que podem auxiliar, por exemplo, na prevenção de determinado evento adverso ou, até mesmo, na alteração de uma indicação de uso”, explica.
O serviço é disponibilizado por meio de um Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), gratuito, e cujo número (0800 283 1980) é impresso nas bulas e nas embalagens dos produtos da Funed. Além disso, o site da fundação (www.funed.mg.gov.br) permite fazer notificações online, por profissionais ou clientes. De acordo com o farmacêutico Wenderson Walla Andrade, a fundação recebe ligações não só dos pacientes, como também de profissionais de saúde. “Eles relatam as reações adversas e procuram saber o real motivo delas. Com as informações, analisamos as possíveis causas dos sintomas associadas aos processos (produção, armazenamento e transporte) e também ao uso do medicamento, interação com outros medicamentos e alimentos e, irregularidades na forma e nos horários de ingestão dos produtos”, afirma.
A Sub-gerência também desenvolve projetos de pesquisa para a Farmacovigilância ativa dos produtos da Funed. Atualmente, a Sub-gerência está desenvolvendo a Farmacovigilância de soros heterólogos, como soro antiescorpiônico, soro antibotrópico (pentavalente), soro anticrotálico, soro antirrábico, soro antitetânico, dentre outros. Sendo que a Fundação é responsável pela produção de cerca de 35% da demanda nacional destes soros, e, não havendo registros suficientes no país sobre eventos adversos associados ao uso destes soros, e também dos soros de outros fabricantes, há a necessidade de se trabalhar com a Farmacovigilância ativa junto à rede pública de saúde e hospitais onde os soros são administrados.
“A ideia principal é que, coordenados e acompanhados por profissionais da Sub-gerência, outros profissionais de saúde de hospitais selecionados como “sentinelas” realizem a notificação de eventos adversos destes soros, para que possamos obter o máximo de informações e consigamos estabelecer, futuramente, uma referência epidemiológica, abarcada em dados concretos sobre a utilização destes produtos”, afirma Cristine. O projeto será desenvolvido em hospitais de sete cidades de Minas Gerais, que respondem pelo atendimento de maior número de casos de acidentes peçonhentos no Estado, como Belo Horizonte, Montes Claros, Pouso alegre, Manhuaçu, Formiga, Teófilo Otoni e Uberlândia.
Como notificar
Qualquer cidadão, usuário dos produtos Funed, ou qualquer profissional de saúde que prescreve, dispensa, manuseia e administra os produtos, quando identificar eventos/efeitos adversos ou problemas relacionados aos medicamentos, soros e vacina, pode entrar em contato com a Fundação para tirar dúvidas ou fazer uma notificação.
Basta acessar o link abaixo ou entrar em contato pelo telefone do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) 0800-283-1980, ou ainda enviar um e-mail para o endereço: farmacovigilância@funed.mg.gov.br. Outras informações estão disponíveis no site www.funed.mg.gov.br/farmacovigilancia.
Governo de Minas: Regional de Saúde de Divinópolis realiza capacitação de manejo clínico da dengue
Objetivo é preparar os municípios, caso haja uma nova epidemia no Estado, a organizarem a assistência municipal e microrregional
A Superintendência Regional de Saúde de Divinópolis realizou, nessa quinta-feira (8), capacitação de Manejo Clínico da Dengue para os profissionais de saúde da macrorregião Oeste. Essa é a primeira capacitação conduzida pelos médicos contratados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Durante quatro meses, os profissionais vão realizar capacitações no manejo de casos de dengue nos municípios da regional de saúde, auxiliar na estruturação de fluxos assistenciais intramunicipais e intermunicipais da regional, além de encerrar os casos graves e investigação de óbitos suspeitos de dengue.
“Muitos médicos não estavam preparados para fazer a classificação de risco de pacientes com dengue ou o seu tratamento adequado. Por isso, o programa se tornou uma prioridade nacional para que os profissionais saibam identificar precocemente a doença e sua gravidade”, disse o médico infectologista, Lécio Vasconcelos.
De acordo com o superintendente Regional de Saúde de Divinópolis, Jéferson de Almeida, o objetivo é preparar os municípios, caso haja uma nova epidemia no Estado, a organizarem a assistência municipal e microrregional. “Essas capacitações são para melhorar o acesso e tratamento aos pacientes com dengue para que se evitem internações e óbitos devido à doença”.
A próxima etapa é programar, junto aos municípios, oficinas microrregionais. Os médicos vão atuar na macrorregião Oeste e desenvolver oficinas de Manejo Clínico da dengue nas microrregiões de Divinópolis/Santo Antônio do Monte, Formiga, Pará de Minas, Itaúna, Bom despacho e Santo Antônio do Amparo/Campo Belo.
Fonte: Agência Minas